A estimulação cognitiva pode ser entendida como atividades que buscam estimular as funções cognitivas superiores como memória, velocidade de processamento, linguagem, função executiva, dentre outras. O objetivo é amenizar ou mesmo sanar as possíveis dificuldades em uma ou mais dessas funções.
Existem diversos programas em nosso país que promovem a estimulação cognitiva em idosos. A “Universidade Aberta a Terceira Idade” na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo e o “Centro de Estimulação Cognitiva e Funcional” (que acontece no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) são apenas dois exemplos, sendo o primeiro para idosos saudáveis, e o segundo para idosos com algum comprometimento da memória.
A importância da estimulação vem sendo demonstrada em diversos estudos como o realizado por Hall e colegas (2009). Neste estudo os autores demonstraram que participar de atividades de estimulação pode atrasar o inicio acelerado da perda de memória em 0.18 anos, ou seja, idosos que recebem estimulação demoram mais para começarem a sofrer prejuízos na memória ou em outras funções cognitivas superiores quando comparados a idosos que não recebem nenhuma estimulação.
Outras pesquisas como Machado et al (2009) e Brum et al (2009) evidenciam a importância da associação do tratamento farmacológico (medicamentos) ao tratamento não-farmacológico (estimulação cognitiva e funcional, dentre outros tipos de terapias como a realizada por fonoaudiólogos e arteterapeutas) como forma de maximizar os benefícios da terapêutica.
Estes são apenas alguns dos estudos que vem mostrando os benefícios da estimulação cognitiva e sua importância para melhorar a qualidade de vida do idoso. No segundo semestre de 2015 estaremos oferecendo oficinas de ginástica cerebral, se você que esta lendo esta matéria se interessa pelo assunto procure nosso serviço e saiba mais.
33116547 - Espaço Terapêutico Márcia Papaléo
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