quarta-feira, 26 de abril de 2017

"A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura." (Lya Luft)



Maturidade. Eis aqui uma expressão muito interessante para avaliarmos. Estar maduro significa estar preparado, com uma consciência lúcida sobre algo. Quando falamos que alguém atingiu um nível de maturidade profissional, sexual, financeira ou afetiva, estamos dizendo que essa pessoa alcançou um nível lúcido de discernimento, não se deixando mais levar por impulsos, tornando-se alguém consciente e responsável por suas escolhas. Via de regra, a maturidade não se alcança apenas lendo livros ou conversando com pessoas mais experientes, embora essas atitudes nos abram um grande caminho. Maturidade surge de nosso contato com a experiência cotidiana, quando desejamos aprender com ela e suas lições. E uma das mais importantes maturidades que podemos alcançar é a maturidade psicologia. Esse estado do ser tem como características a capacidade de se conhecer, de saber lidar com os próprios conflitos, de aprender com eles e construir uma vida saudável apesar das adversidades do dia a dia.
A psicóloga italiana Ângela Maria Sala Bata escreveu um belíssimo livro com o nome de Maturidade Psicológica, enunciando que podemos identificar os sinais dessa maturidade quando reconhecemos a necessidade buscá-la. Por incrível que pareça desejar encontrar uma maturidade psicológica já e um grande passo para obtê-la, haja vista que quem não a possui sequer tem consciência dessa falta! Outro sinal é a compreensão de que aprende a desenvolver das próprias incongruências e ao invés de se julgar ou punir, o ser humano maduro procura se compreender, oferecendo-se apoio, identificando as origens de seus incômodos e indo a fundo nelas, a fim de se conhecer melhor. Assim, sai de cena o indivíduo carrasco de si mesmo dando lugar a um indivíduo que dá suporte a si mesmo.
No dia a dia é possível identificar pessoas mais ou menos maduras emocionalmente. Há aqueles que já estão em um processo de auto- conhecimento profundo, semeando bons resultados profissionais e pessoais e precisam e desejam de um auxílio pontual para se manterem no foco. No entanto, há aqueles que sempre terceirizam a responsabilidades por suas dores. Sempre há um culpado, alguém a quem transferir as responsabilidades do que lhe incomoda. Há aqueles que ao se depararem com uma situação desagradável refreiam seus impulsos, para refletir antes de agir, enquanto há muitos que agem para depois refletirem sobre o que fizeram. Os sinais da maturidade e da imaturidade psicológica estão por todos os lugares, basta desejar enxergá-la. Pensar sobre isso é muito importante, pois quanto antes buscarmos conscientemente desenvolver nossa maturidade emocional mais rapidamente nos libertaremos de grilhões internos que nos prendem.

Para assumirmos uma vocação com responsabilidade, precisamos estar ao menos no caminho desta maturidade, assumindo em nossas vidas as consequências de nossas escolhas e não dependendo da opinião de outros para tomarmos nossas próprias decisões.
Sabemos que a maturidade humana, tão importante hoje no discernimento de uma vocação, vem na decorrência de nossa vida, quando assumimos nossos erros, não nos culpando, mas aprendendo com eles. Tirando de cada acerto, uma conquista, mas de cada erro, um aprendizado. Pense nisso!!!!

Fonte: http://vocacionaldivinooleiro.blogspot.com.br/2012/05/maturidade-psicologica.html

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