terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Sentimentos de natal

                     A fachada do Natal é linda: luzes piscando, mensagens de paz, reencontro com a família, e para os mais apegados ao cristianismo, o nascimento de Jesus. É quando restauramos a nossa fé na humanidade, mesmo que apenas por um misero segundo, quando retornamos a vida bruta. É quando declaramos por meio de diversas atitudes, todo o nosso empenho, toda a nossa ternura, para com o restante de nossos semelhantes. Sim, por vezes atuamos questões que ainda não estão maduras o suficiente para serem expressas por via da palavra, diria Sigmund Freud, caso ainda estivesse vivo.                                          Tudo isso é muito encantador. Você já está careca de saber. E neste momento, seu tempo está sendo desperdiçado. Sim. Com sua experiência de vida, você já leu isso mil vezes em mil outros lugares; milhares de textos mais qualificados do que este. Planejo deter-me as minorias. Aqueles que, de alguma forma, foram segregados desta celebração apaixonada.                                                                                                                                            Devido aos meios de comunicação e o bombardeio visual a que somos submetidos pelos instrumentos capitalistas em épocas festivas, acabamos por desconsiderar uma parcela da sociedade que não está incluída neste mar de sentimentos, de maneira desproposital. Muitas vezes, o que sentem os excluídos é análogo ao que sentem os inclusos, entretanto, reativamente. No lugar da esperança, a desesperança; no lugar da alegria, a tristeza; e assim por diante.                                                                                                     É momento de suscitar, de integrar, de criar uma rede de boas energias, capaz de estender através das fronteiras. Neste Natal, preste atenção, se preocupe mais em escutar do que sair distribuindo soluções baseadas em sua própria perspectiva. É muito importante que ninguém se sinta invalidado por não ser compreendido. Jamais tente compensar questões emocionais com presentes. Estas até podem servir a curto prazo, mas não produzirão mudanças sólidas de fato. O único presente aceitável é a empatia. Por que ser empático e o que fazemos de melhor.   

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A depressão não possui rostos!

Do contrário do que se faz imaginar, a depressão não possui necessariamente um rosto, um semblante ou um tipo de comportamento prévio que deixe claro o que está acontecendo internamente com alguém.

Como setembro é o mês da prevenção ao suicídio, a hashtag #FaceOfDepression (“Rosto da Depressão”) foi criada para justamente alertar que nem sempre a pessoa que está sofrendo parece estar assim. É um alerta para todos nós, lembrando que cada pessoa merece atenção e cuidado e que, muitas vezes, quem está deprimido esconde esses sinais dos outros.

A hashtag trouxe à internet uma porção de fotos que falam por si, revelando histórias duras, muitas com finais trágicos, mas que justamente iluminam o fato de que o sofrimento pode sempre estar velado na pessoas, especialmente naquelas que sabemos que possuem condições prévias e traços de doenças como a depressão.

É preciso sempre estar atento e cuidar daqueles que sofrem, pois a aparência não necessariamente diz aquilo que o coração sofre.


Confira abaixo, diretamente da fonte da matéria, as fotos: 

http://www.hypeness.com.br/2017/09/campanha-reune-fotos-que-mostram-como-a-depressao-nao-possui-rosto/


Venha curtir dia 04/04  nesta quinta-feira, às 20hs! Música ao vivo ao som de Jorginho Dominguez!