terça-feira, 8 de setembro de 2015

Nem todo esquecimento é sinal de demência. Por isso, é importante entender quais falhas nossa memória está sujeita a apresentar ao passo em que envelhecemos e algumas situações específicas em que os lapsos são naturais.

O Espaço Terapêutico Márcia Papaléo é um dos locais que proporciona o treino desse mecanismo. Ter uma boa memória é um dos sinônimos de ter uma boa qualidade de vida. Em prol disso, oferecemos serviços que agreguem para o indivíduo na terceira idade que propiciam a conversa sobre questões pessoais e sociais, o conhecimento de novas pessoas, o autoconhecimento e motivação, a troca de experiências pessoais e afetivas e que ainda procure tanto prevenir (Grupo de Ginástica Cerebral), quanto amenizar os danos já sofridos pelo indivíduo com Alzheimer (Estimulação Cognitiva- Individual).
No paciente mais idoso, é imprescindível avaliar se a perda de memória não é decorrente de um medicamento, como tranquilizantes, antidepressivos e se a pessoa não está vivendo por um período de doença orgânica, pois algumas doenças podem desencadear esquecimentos, um exemplo seria o Hipotireoidismo. Ressalta João Senger, especialista em neuropsiquiatria geriátrica. 
Quadros de ansiedade e estresse também nos faz acreditar que esquecemos, quando, na verdade, simplesmente não gravamos porque não estávamos prestando atenção. Outras vezes, é questão de que a pessoa mais velha começa a se preocupar mais com a memória com o passar dos anos, ou seja, presta mais atenção nela. Se aos 20 esquecer o que foi buscar na despensa pode ser normal, aos 70 isso vira um monstro preocupante.
Os estereótipos sobre a velhice não colaboram com a preservação da memória, lembra Mônica Sanches Yassuda, professora da USP. Muitas pessoas, quando atingem a terceira idade, acreditam que vão sempre esquecer e nem tentam exercitar a memória. São crenças negativas, pois da mesma maneira que uma pessoa consegue ficar forte e musculosa com treinos para hipertrofia, a melhora da memória também é combatida com treinos.
 
As alterações mais preocupantes

A situação se torna grave quando a capacidade de guardar informações novas é afetada, como repetir uma mesma pergunta várias vezes em curto espaço de tempo.
— Todos nós, quando atingirmos certa idade, vamos ter dificuldades de memorizar uma lista de 10 nomes, figuras ou até mesmo de lembrar o que se comeu dias atrás, mas se tentamos podemos conseguir. No Alzheimer, essa é a alteração principal: por mais que seja exposta àquela informação nova, a pessoa não vai guardar.
Devemos agir em prol do nosso cérebro desde cedo para manter nossa memória íntegra por mais tempo. Além dos treinos cognitivos, que comprovadamente ajudam no envelhecimento saudável e no declínio leve, ficar de olho na alimentação, controlar doenças cardiovasculares, evitar o isolamento social e a depressão e, principalmente, fazer exercícios físicos deveriam fazer parte da rotina de todo mundo.
— Cuidar do cérebro é como cuidar do nosso corpo. A gente pode envelhecer mais rápido ou mais devagar.
Retire da sua vida
1.     Cigarro
2.     Sedentarismo
3.     Má Alimentação
4.     Crenças ruins sobre a memória

Agregue na sua Vida:
1.     Prática de exercícios
2.     Tratamento da depressão
3.     Ler bastante
4.     Inserir-se em grupos

5.     Aprender novas línguas



Pratique já!!!!

(Material baseado na matéria realizada pela ZH Vida – 02/05/2015); com algumas alterações e acréscimos sobre o Espaço Terapêutico Márcia Papaléo. 

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