segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Sentimentos de natal
A
fachada do Natal é linda: luzes piscando, mensagens de paz, reencontro com a
família, e para os mais apegados ao cristianismo, o nascimento de Jesus. É
quando restauramos a nossa fé na humanidade, mesmo que apenas por um misero
segundo, quando retornamos a vida bruta. É quando declaramos por meio de diversas
atitudes, todo o nosso empenho, toda a nossa ternura, para com o restante de
nossos semelhantes. Sim, por vezes atuamos questões que ainda não estão maduras
o suficiente para serem expressas por via da palavra, diria Sigmund Freud, caso
ainda estivesse vivo. Tudo
isso é muito encantador. Você já está careca de saber. E neste momento, seu
tempo está sendo desperdiçado. Sim. Com sua experiência de vida, você já leu
isso mil vezes em mil outros lugares; milhares de textos mais qualificados do
que este. Planejo deter-me as minorias. Aqueles que, de alguma forma, foram
segregados desta celebração apaixonada. Devido
aos meios de comunicação e o bombardeio visual a que somos submetidos pelos
instrumentos capitalistas em épocas festivas, acabamos por desconsiderar uma
parcela da sociedade que não está incluída neste mar de sentimentos, de maneira
desproposital. Muitas vezes, o que sentem os excluídos é análogo ao que sentem
os inclusos, entretanto, reativamente. No lugar da esperança, a desesperança;
no lugar da alegria, a tristeza; e assim por diante. É momento de suscitar, de integrar, de criar
uma rede de boas energias, capaz de estender através das fronteiras. Neste
Natal, preste atenção, se preocupe mais em escutar do que sair distribuindo
soluções baseadas em sua própria perspectiva. É muito importante que ninguém se
sinta invalidado por não ser compreendido. Jamais tente compensar questões
emocionais com presentes. Estas até podem servir a curto prazo, mas não
produzirão mudanças sólidas de fato. O único presente aceitável é a empatia.
Por que ser empático e o que fazemos de melhor.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
A depressão não possui rostos!
Do contrário do que se faz imaginar, a depressão não possui necessariamente um rosto, um semblante ou um tipo de comportamento prévio que deixe claro o que está acontecendo internamente com alguém.
Como setembro é o mês da prevenção ao suicídio, a hashtag #FaceOfDepression (“Rosto da Depressão”) foi criada para justamente alertar que nem sempre a pessoa que está sofrendo parece estar assim. É um alerta para todos nós, lembrando que cada pessoa merece atenção e cuidado e que, muitas vezes, quem está deprimido esconde esses sinais dos outros.
A hashtag trouxe à internet uma porção de fotos que falam por si, revelando histórias duras, muitas com finais trágicos, mas que justamente iluminam o fato de que o sofrimento pode sempre estar velado na pessoas, especialmente naquelas que sabemos que possuem condições prévias e traços de doenças como a depressão.
É preciso sempre estar atento e cuidar daqueles que sofrem, pois a aparência não necessariamente diz aquilo que o coração sofre.
Confira abaixo, diretamente da fonte da matéria, as fotos:
http://www.hypeness.com.br/2017/09/campanha-reune-fotos-que-mostram-como-a-depressao-nao-possui-rosto/
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